não as drogas no drugs

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sexta-feira, 1 de junho de 2018




A ARMADILHA SATÂNICA

Neusa uma evangélica fiel e comprometida com o Evangelho de Cristo, casada dois filhos menores e um irmão biológico morando com ela.
Esse seu irmão com 23 anos, problemático, ávido ao ócio e tornou-se viciado em drogas. Já havia cumprido pena carcerária por uso e tráfico de drogas. Saiu depois de ter cumprido a primeira pena. Aparentemente acalmou-se do vício e da vida de criminalidade.

Mas não foi por muito tempo, porque voltou ao vício e ao tráfico de drogas para pagar o que consumia. Viciado em maconha e cocaína e depois começou a carreira de assaltos a mão armada. Por fim foi pego em flagrante delito, passou por audiência de custódia e foi para o sistema carcerário à espera de julgamento, aqui no Brasil às vezes demora mais de um ano. Muitos réus ficam esquecidos, nas minhas visitas aos CDPs presenciei réus com mais de dois anos presos sem julgamentos.

E o irmão da Neusa recebia visitas do seu cunhado algumas vezes por mês. O marido da irmã Neusa por ser também evangélico preferia ele ir do que a esposa, pois as revistas nos presídios são deprimentes e humilhantes.
Mas chegou um dia que ele não poderia ir, então a irmã Neusa foi numa quarta-feira levar o “Jumbo” a cesta básica de alimentos e artigos de higiene pessoal.

Na noite anterior foi para o culto na igreja com o marido, e durante a sua ausência alguém trouxe um pacote de cigarros para ser colocado na cesta básica para ser entregue ao preso e o presente foi entregue a um dos filhos da Neusa que estava em casa. O cigarro foi colocado na sacola. E o menino esqueceu de avisar a mãe dos cigarros que haviam sido trazidos para o tio.
Na quarta-feira foi para o CDP levar a cesta básica, “Jumbo” como chamam. Sem observar o pacote de cigarros que carregava na sacola. Entrou normalmente no presídio, ficou na fila para a revista dos produtos, aguardou a sua vez.
Depois de quase duas horas de espera os artigos que levou foi colocado em cima de uma mesa e revistados um por um, e o último item a ser revistado foi o pacote de cigarros.

O agente penitenciário, abriu o pacote tirou os dois primeiros maços e o último do pacote para inspecionar os cigarros, mas neste momento caiu um maço de cigarro sem o lacre e foi justamente esse que o agente inspecionou. Não havia fumo, e sim maconha para o espanto da irmã Neusa, primeiro pelo pacote de cigarro em suas coisas e pela maconha que ele continha.
Gaguejou, não soube explicar e foi imediatamente detida por tráfico e posse de droga. Seu irmão retirado pavilhão e colocado na solitária, para ser transferido para outra penitenciária, e agora sua pena seria aumentada depois de uma investigação mais apurada.

Irmã Neusa aos prantos, e negando a autoria do flagrante delito, foi encaminhada ao distrito policial, feito o boletim de ocorrência foi encaminhada a um presídio feminino até que tudo esclareça.
O filho é testemunha do acontecido. Mas o indivíduo que lhe entregou o pacote de cigarros é desconhecido.  Uma armadilha satânica abalou aquela família e a comunidade cristã a que pertence. Perante a lei o que prevalece são a provas e a Irmã Neusa tem todas contra ela.

Francisco Gouveia




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