NA
FILA
Levantar de madrugada às
vezes pegar condução pública lotada para chegar ao destino, e quando chegar
ficar várias horas para poder entrar no presídio, passar por um scanner e por
fim visitar o parente, filho, pai, neto cumprindo pena na detenção.
Celas insalubres, pequenas
e superlotadas e ser atendidos por agentes penitenciários despreparados e mal
educados com os parentes dos presidiários.
Sem contar com as
tentativas de se entrar no presídio com drogas, isso geralmente por esposas e
namoradas de presos ou até mesmo por irmãos. Que fazem com que o atendimento fique
moroso e se perdure por horas antes de se conseguir a visita.
No Brasil a grande massa de
presidiários são jovens de 19 anos aos 28 ou 29 anos, na sua grande maioria
envolvidos com o tráfico de drogas.
É nesta fila de acesso ao
presídio que você houve histórias, os dilemas das famílias destroçadas pelo despreparo
para criar filhos, as dificuldades financeiras familiar, a falta de estudo e a
educação caótica prestada pelo estado e a Lei que se diz proteger o menor, mas
na verdade o condena e empurra para a marginalidade.
Se nada for feito na
Legislação Penal e Trabalhista que ajude o Menor e o Jovem, a tendência é
piorar E o narcotráfico agradece.
E ouviremos mais histórias
tenebrosas de famílias acabadas e destruídas com mais filhos como presos
residentes nos presídios, e a fila só aumentará.
Francisco
Gouveia
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