Vida perdida
Recentemente uma imagem chamou a atenção, um pequeno corpo caído no
meio fio em uma rua da periferia, coberto de papel alumínio do seu lado uma
mulher com as mãos no rosto chorando.
O menino de doze anos alvejado por um soldado da polícia militar
em uma batida policial a um ponto de drogas. O soldado divisou algo na mão e
imaginou ser uma arma e atirou. Na verdade o que o menino tinha nas mãos era um
cachimbo para fumar crack.
Uma tragédia tanto para a família do menino como para o policial
talvez. Porque a polícia aqui no Brasil não leva em conta a vida de ninguém. É
uma das polícias mais assassinas do planeta, corrupta e acostumada ao abuso de
autoridade e não respeitam em sua grande maioria os direitos dos cidadãos.
Mas, o caso é o avanço das drogas em todos segmentos da
sociedade, drogas que antes era usadas em classes sociais de menor poder
aquisitivo alçaram voo para as classes mais ricas.
As tragédias familiares e sociais são iguais. Incentivos de
programas para tratamentos de viciados pelo governo, não funcionam e se
tornaram atrativos para corruptos e traficantes, alguns centros de tratamento
se tornaram pontos de drogas.
O narcotráfico se entranhou em todos os setores da vida social e
comercial, na distribuição de drogas e lavagem de dinheiro e alguns
investidores no tráfico de drogas são políticos e pessoas influentes e de
grande poder aquisitivo.
Hoje criou-se facções criminosas que tomam conta de vilas,
bairros inteiro e até cidades. Essas facções se tornam organizações que
importam e exportam drogas para o mundo todo, contrabandeiam armas de todos
tipos, produtos para o comércio em geral, fazem assaltos a bancos, ao comercio
e incentivam pequenos furtos e empregam milhares de pessoas e causam uma
tragédia de destruir vidas sem precedentes.
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