A MORTE LEGALIZADA
Na minha família
perdemos vários parentes devido ao alcoolismo, deles três eram irmãos de minha
mãe.
A família dela tinha
uma destilaria de cachaça ou aguardente, eles começaram trabalhar cedo na
produção da pinga, como é chamada aqui.
Tornaram-se
alcóolatras inveterados morreram cedo devido a complicações do fígado e
aparelho digestivo.
Aqui estamos falando
de três tios que eu tinha agora multiplique isso por famílias pelo mundo afora,
a quantidade de mortes e o desarranjo familiar e social que o álcool trás.
Aqui morrem
atropelados mais de 7.500 pessoas por ano, por carros conduzidos por motoristas
alcoolizados. A taxa de assassinatos ainda é maior que isso devido ao álcool e
outros crimes e patologias que levam a morte.
Há uma frase aqui, disseminada
na campanha contra ingestão do álcool, em formas de bebidas à base dele,
cervejas e drinks que diz:” Se beber não dirija e se for dirigir não beba”. É
uma frase que ao invés de coibir o uso de bebidas alcoólicas ela incentiva a beber,
porque ela está mais para proibir a dirigir do que a beber.
Isto porque o
governo federal nunca abriria a mão dos impostos que recebe das drogas
legalizadas. O álcool, fumo e remédios maléficos a saúde, defensivos agrícolas proibidos
etc. Mais o menos quer se dizer, que a morte dos mal informados é legalizada.
O que se importa
neste caso é o dinheiro que se recebe em forma de impostos e boa parte vai para
a corrupção política.
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